quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Impossível Destino

Porque escrever um poema se existe um estado de espírito?
Escrevo pois não estou triste o suficiente, ou feliz o bastante.
Nada melhor que a perfeita imperfeição métrica
Como seria se só houvessem sorrisos? Nada seria
Em um lugar já explorado, é como desafiar complexos
Querer quebrar barreiras, expandir os horizontes
E ao mesmo tempo, sentir-se na impossibilidade de faze-lo
Marcas de um passado não quisto no presente, ou não?
Dúvidas, as mais perversa desventuras do ser.
Abandonar tudo e partir? Quem sabe o que será?
Felizes são os que não desistem, que perpetuam
Mas porque persistir na infelicidade, será temporária?
Que nada me assuste, que o destino me surpreenda.