segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Musa da Meia Noite

Há tempos não vou a uma festa como aquela.
Quando cheguei, deparei-me com flashes e luzes.
Ao centro, doces e quitutes.
Nos cantos, abraços e amassos.
Jogado numa cadeira encontro a solidão.
Sozinho entre muitos, divago,
Sobre o tudo e o nada, vida e morte.
De repente, vejo um aglomerado de princesas do norte
Mas dentre todas, ela se destacava, a deusa das deusas,
Afrodite dos meus sonhos, o descobrimento do amor.
Fui acometido por uma forte paixão,
Que chegou feito rasteira e dominou meu coração.
Dentro do peito o coração contente,
Impulsos comandam minha mente,
A ponto de querer devorar seus lábios,
Explorar cada centímetro de seu corpo,
Conhecer seu lado mais sombrio,
Contar cada cacho de seu cabelo,
Sentir os traços desse rosto angelical,
Entregar-me totalmente.
Mas hesito, quase desisto, quase covarde,
Quando me encorajo, minha dama se foi, é tarde.
Mas Deus, como bom amigo,
Não havia de fazer isso comigo.
E eu como bom fiel, prometo,
Que de minha musa, arrancarei beijos e mordidas,
Nessa ou nas próximas vidas.

2 comentários:

  1. Oi Marcelo! Que legal q vc gostou do meu blog, já eu, não consigo escrever poesias... acho mto difícil! Escrevo numa revista chamda Talk aqui de SP, já escrevi crônicas pra Lounge, e pra algumas revistas de lojas femininas tipo a Bo.Bô, tmb escrevo em outros sites como o The Hype Br, e forneço conteudo pra blogs e site de várias marcas, tipo a Oi, e a Billabong!
    bjs

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  2. Que romântico e meio triste também, né?~ mas muito bonito!

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