9 de setembro de 2009,
Deparo-me com mais um ano percorrido,
A velicidade dos séculos me assombra,
Para onde ira minha sombra
Nessa rapidez imparavel?
Ando por aí e a mim pergunto na vertigem
-Quem sou?, Para onde vou?, Qual minha origem?
Ao passar por um cemitério examino
E na podridão das covas ediondas
Reconheço assombrado meu destino,
Além disso, das metas que eu mesmo impus
Nenhuma sequer realizei,
Dos amores que tive
Nenhum concretizei,
Mas quando passar para o outro mundo,
Dentro de minha cova
Muito tempo terei,
Pensarei na minha vida
E na desgraça que a tornei.
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