sexta-feira, 15 de julho de 2011

Delírio 43

Como quem parte para a chave da desconfiança
Seja eu, seja você, sabemos não somos mais crianças.
Na cabeça saudade é o pensamento instaurado
Das tantas vezes é o que incomoda para quem já foi amado.
Mas o amor, doença febril, carnal, eloqüente
Tem por cura você comigo, sua pele quente.
Desperta num lapso extinto afogado
As mágoas passadas afundadas entro os tempos
E vem me cutucar os pensamentos.
Já sabem os sábios dos tempos idos
O amor, explicação dos desinibidos
Também reina nos corações partidos.
Francamente, da tenuidade do bem e do mal
Que sejamos muito mais que um amor banal
Mas vamos andando, não corramos afinal.

3 comentários:

  1. Marcelo...
    Por que será que eu sou sua fã? Simples: lendo sua poesia eu vejo reflexo dentro de mim.
    Beijocas e adoro o que você escreve!!!!!

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  2. Adoreeeei! Conte sempre com sua sister....

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